segunda-feira, 10 de março de 2008

Energéticos e estimulantes

Energéticos e estimulantes

Quem nunca leu embalagens ou ouviu uma receitinha aqui e outra ali para o aumento de performance ?
O texto abaixo mostra bem os cuidados que temos que ter com cada um desses tais “milagres’ .
A promessa de melhora no desempenho e na performance física tornam o uso dos estimulantes e energéticos
cada vez mais comuns entre os praticantes de atividades físicas. Suplementos alimentares, dietas restritivas
e a ingestão de estimulantes viraram febre nas academias e estão inclusos na “rotina de treinos ” de muitas
pessoas.
Mas o que há de certo e errado na utilização e consumo destas substâncias? Como elas funcionam? As Nutricionistas Renata Pepe e Mônica Beyruti, explicam a questão e alertam para o uso consciente e eficiente da suplementação.
Os estimulantes como a cafeína e a efedrina agem diretamente no sistema nervoso central e são utilizados
com o objetivo de melhorar o desempenho físico. “Eles liberam a adrenalina e dopamina, modificando o limiar de dor e dando sensação de alívio e bem -estar. Além disso, dão mais disposição para a atividade física.
Em contra -partida, a cafeína é diurética e pode causar desidratação ” , explicou Renata Pepe.
Já os energéticos funcionam com a reposição e o fornecimento de energia, natural ou artificialmente. Os carboidratos, por exemplo, são alimentos energéticos naturais. O consumo deles não só é indicado como é primordial para quem pratica esportes. No entanto, ele deve estar equilibrado dentro da dieta, para que propicie ganho de massa muscular e evite o acúmulo de gordura.
Contra -indicações
Altas dosagens de estimulantes podem ser muito prejudiciais. “Podem causar elevação da pressão arterial e
da freqüência cardíaca, além de arritmias e insônia. Em casos mais graves, há riscos de que a ingestão exagerada cause psicoses e até mesmo leve à morte ”, alertou Renata Pepe. Vale lembrar, ainda, que a maioria das substâncias estimulantes tem uso proibido pelas regras das competições esportivas, porque podem comprometer – para melhor ou pior – a performance dos atletas.
No caso dos energéticos, que parecem inofensivos, também é o equilíbrio que deve valer. Insônia, oscilações de humor e até a diminuição na percepção dos sentidos podem ocorrer, no caso da ingestão exagerada. A suplementação de energéticos deve ser utilizada somente quando a dieta não puder cumprir este papel.
“Pode-se fazer o uso de bebidas energéticas ou carboidratos em gel durante as competições, mas só se deve estendê-lo se a demanda de carboidratos na dieta não puder suprir as necessidades do organismo ”, alertaram as nutricionistas.
Vale lembrar que qualquer suplementação dever ser utilizada sob prescrição médica. É o especialista quem pode diagnosticar a necessidade de reposição de substâncias, sejam estimulantes ou energéticas, de maneira a colaborar com o desempenho sem prejudicar a saúde. Procurar um médico ou um nutricionista é essencial
para dar o primeiro passo, sem riscos.

“Texto extraído Revista O2 e adaptado para o nosso blog”
Wander

Nenhum comentário: